Já foi dito: "Não apagues a tua tocha, pois pode ser a luz que vai iluminar as gerações futuras."
Djelal eddin Rumi
Djelal eddin Rumi
domingo, 3 de novembro de 2019
Loie Hollowell and Experiential Beauty
Beauty for me is not just visual, it is also experiential. I want the viewer to come away not necessarily knowing what I was trying to tell them about, say, my birth experience, but absorbing an impression of brightness or richness or radiance that has something to do with their relationship to their own body.
Nina Chanel Abbey and the Tolerable Taboo
Easy to swallow, hard to digest. The playfulness of my work is a result of my use of vivid colours and my interest in satirical cartoons. I love the fact that anything taboo suddenly becomes tolerable as long as it’s not real.
Andy Warhol on Seeing
My fascination with letting images repeat and repeat manifests my belief that we spend much of our lives seeing without observing.
Josef Albers on Abstraction
Abstraction is real, probably more real than nature. I prefer to see with closed eyes.
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Roberto Torres Bittencourt na Exposição "Dança das Cadeiras", no Ponteio Lar Shopping, BH-MG
segunda-feira, 8 de julho de 2019
João Gilberto: Um dos Mais Influentes Músicos do Século 20
Essa é a opinião de Randall Roberts no Los Angeles Times, numa análise profunda do grande músico brasileiro, que faleceu no último dia seis.
O texto tem que ser lido por inteiro.
https://www.latimes.com/entertainment/music/la-et-ms-joao-gilberto-died-appreciation-pop-20190706-story.html#nws=true
O texto tem que ser lido por inteiro.
https://www.latimes.com/entertainment/music/la-et-ms-joao-gilberto-died-appreciation-pop-20190706-story.html#nws=true
quinta-feira, 20 de junho de 2019
A Arte Viva de Roberto Burle Marx no Jardim Botânico de Nova York 2
Só pra ter uma ideia da genialidade de Roberto Burle Marx, vale a pena ver o vídeo sobre a exposição de suas obras no New York Botanical Garden.
https://youtu.be/ionxwSCnThg
https://youtu.be/ionxwSCnThg
sábado, 15 de junho de 2019
A Arte Viva de Roberto Burle Marx no Jardim Botânico de Nova York
O Jardim Botânico de Nova York apresenta a Arte Viva de Roberto Burle Marx de 8 de junho a 28 de setembro.
O artista modernista brasileiro, arquiteto paisagista e polímata, era uma força da natureza cuja abordagem ao design englobava sua paixão pela arquitetura, botânica, conservação, ecologia, música, pintura e gravura.
Famoso por seus projetos paisagísticos distintos, com passarelas curvas, elementos aquáticos, flora exótica e o uso de padrões abstratos impressionantes, ele não apenas moldou parques, jardins e espaços públicos icônicos, mas é creditado por trazer a arquitetura paisagista modernista para o Brasil e fazer contribuições impressionantes e notáveis para a exploração e conservação de plantas.
O artista modernista brasileiro, arquiteto paisagista e polímata, era uma força da natureza cuja abordagem ao design englobava sua paixão pela arquitetura, botânica, conservação, ecologia, música, pintura e gravura.
Famoso por seus projetos paisagísticos distintos, com passarelas curvas, elementos aquáticos, flora exótica e o uso de padrões abstratos impressionantes, ele não apenas moldou parques, jardins e espaços públicos icônicos, mas é creditado por trazer a arquitetura paisagista modernista para o Brasil e fazer contribuições impressionantes e notáveis para a exploração e conservação de plantas.
sábado, 25 de maio de 2019
Amadeo Luciano Lorenzato, Artista Internacional
Lorenzato - 1971, Sem Título |
Lorenzato foi um pintor em grande parte autodidadata, que retratou observações da vida cotidiana em obras ricamente texturadas.
Esta exposição acontece num momento em que o trabalho do artista está sendo reavaliado no contexto do modernismo brasileiro e da história da arte internacional.
Seu trabalho ficou desconhecido fora do Brasil, durante sua vida e, por décadas, ele foi considerado um artista regional. Recentemente, seu trabalho tem recebido reconhecimento em seguida a duas exposições individuais nas galerias David Zwirner em Londres e Mendes Wood em Nova York.
Lorenzato nasceu em 1900, morreu em 1995.
Me baseei nas informações da Sotheby's para essas notas.
https://www.sothebys.com/en/articles/inside-the-work-of-outsider-artist-amadeo-luciano-lorenzato?cmp=email_Daily_Marketing_Email__Inside_the_Work_of_Outsider_Artist_Amadeo_Luciano_Lorenzato_21-May-19&utm_source=zaius&utm_medium=email&utm_campaign=Daily_Marketing_Email&utm_content=Inside_the_Work_of_Outsider_Artist_Amadeo_Luciano_Lorenzato&utm_term=21-May-19
https://www.sothebys.com/en/auctions/2019/amadeo-luciano-lorenzato-lg1902.html?locale=en
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Nina de Souza-Lima e a Reinvenção do Ponto
Nina de Souza-Lima - 2018, Versível, Retrato da Poeta |
A pintura de Nina de Souza-Lima baseia-se em princípios simples, para
atingir resultados mágicos.
O que logo chama a atenção do espectador é sua
pincelada característica, que muitos — por desconhecimento ou superficialidade
— tentam aproximar do Divisionismo, ou Pontilhismo, como dizem. Mas Seurat e
Signac foram os primeiros a se opor ao uso da palavra pontilhismo para definir
o que faziam.
Porque a característica principal da pintura de Seurat e Signac
consistia em seu emprego da mistura ótica, ou divisão dos tons, para obter uma
cor inexistente, ou existente apenas no olho do espectador. Essa divisão dos
tons termina por produzir cores pardacentas, quando é seguida com rigor, já que
a justaposição de um azul e de um amarelo não resulta num verde. Além disso,
Seurat e Signac utilizavam uma variedade de marcas sobre a superfície da tela,
não apenas pontos.
A pincelada de Nina de Souza-Lima guarda uma relação longínqua com a
técnica dos mosaicos.
O mosaico, quando utiliza pequenos pedaços coloridos de vidro ou
cerâmica ou pedra, é considerado um tipo de pintura. Daí que tantos pintores,
por sua vez, recorram com suas pinceladas à imitação das tesselas.
Um ótimo
exemplo disso pode ser encontrado em pinturas de Signac, no jovem Delaunay, no
Matisse de Joie de Vivre, e em Jeune Fille Au Chapeau Rose, 1907, de
Jean Metzinger.
Jean Metzinger - 1907, Jeune Fille Au Chapeau Rose |
Metzinger fez nessa obra questão de seguir à risca a técnica
dos mosaicistas, aplicando suas largas pinceladas quadradas uma ao lado da
outra, com regularidade, ao longo dos contornos.
Nina de
Souza-Lima aplica suas pinceladas sem a limitação de um sistema. Seu guia — sua
varinha mágica — é sua imaginação poderosa. Sua pincelada casa-se com o motivo,
criando uma unidade estética original, destituída de qualquer suspeita de
banalidade, e "imune aos constrangimentos da convenção", para
empregar as palavras de Franz Marc.
Ela também não
se limita às marcas redondas, mas isso não impede que suas pinceladas
constituam outras formas de ponto. Pois como escreveu Kandinsky:
Em sua forma real, o ponto pode adquirir um número
infinito de aparências: à sua forma circular podem acrescentar-se pequenos
recortes, pode tender a outras formas, geométricas ou mesmo livres. Pode ser
pontudo e se aproximar do triângulo. Por uma tendência a uma relativa imobilidade,
ele se faz quadrado.
E termina o parágrafo com o conceito lapidar: "Não podemos definir
limites, o domínio dos pontos é ilimitado”.
Outro aspecto
importante da obra de Nina de Souza-Lima consiste em sua temática. Ela se
dedica à figura humana, com foco nas mulheres e nas crianças, em suas
atividades lúdicas e de trabalho. Seu grande senso de composição, aliado à
técnica refinada, dão à pintura de Nina de Souza-Lima um alcance humanístico
profundo. Prova disso é que sua obra A Moça do Brinco Dourado foi selecionada e
adquirida na 2ª Bienal do SESC DF.
Nina de Souza-Lima - 2017, Moça do Brinco Dourado |
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